31 julho 2006
Segunda-Feira
Hoje não quero seguir regras
Mandarei tudo às favas
Pularei de para-quedas
Sobre as cabeças coroadas
Não é revolta barata
É que o relógio me mata
A inspiração que tem o corpo
De dormir sempre mais um pouco
Minha pequena revolução seria esta
Tomar meu café sem pressa
Beijar teu sorriso por toda a manhã
Fazer a vida menos vã
Essa inglória realidade
Me faz sentir saudade
De um por-de-sol no fim da tarde
De um dia que não vivi.
by Adília Quintelas
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Um comentário:
tenho saudades deste por-de-sol no fim da tarde de todas as nossas manhãs, nos dias úteis e inúteis, nas manhãs de segunda, mesmo quando é quarta ou quinta, nas manhãs que nos conduzem a rotina sem nos perguntar qual seria nosso desejo, ou nosso destino.
Postar um comentário